EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR XXXXXXXXXXXX  DA __ª VARA DO TRABALHO DE ____________- UF

 

 

 

 

 

PROCESSO Nº _____________

 

 

 

 

 

                                                           ______________________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº __________, com endereço à rua _____________, nº ___, Bairro ______, ____________, nos autos de Reclamatória Trabalhista acima numerada, proposta por _________________________, por intermédio de seu procurador in fine assinado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar a sua

 

CONTESTAÇÃO,

 

o que faz aduzindo as seguintes razões de fato e de direito:

 

PRELIMINARMENTE

 

ILEGITIMIDADE PASSIVA "AD CAUSAM"

 

A ré preliminarmente alega desconhecer a contratualidade proclamada pela demandante.

 

A reclamante jamais figurou nos quadros de empregados da reclamada.

 

Por jamais ter sido seu empregador torna-se impossível a permanência da reclamada no pólo passivo da presente relação processual, vez que inexistente qualquer vínculo jurídico entre as partes, e muito menos de relação de emprego.

 

Em __/__/__, a reclamada admitiu em seu quadro de funcionários o pai da reclamante, Sr. __________, para exercer a função de __________.

 

Pelo anexo documento comprova-se que em __/__/__ a reclamada e o pai da reclamante firmaram um CONTRATO DE COMODATO, para a utilização do imóvel residencial localizado à Rua _____, nº ___, bairro ____, fundos da sede da reclamada.

 

O pai da reclamante e família fixaram a sua residência neste local, de __/__/__ até __/__/__, quando ocorreu a rescisão do contrato de trabalho.

 

A reclamante morava juntamente com seu pai nos fundos da empresa reclamada, porém, nunca prestou serviço de qualquer natureza.

 

No caso em tela, inocorreu pagamento de salários, direção de serviços, e quaisquer motivos ou indícios de relação empregatícia com a reclamada.

 

Resta totalmente impugnado o valor asseverado na inicial a título de remuneração.

 

A reclamante nunca manteve qualquer relação com a ré, muito menos de  emprego.

 

Assim sendo pede-se desde já a declaração de carência de ação, face a manifesta ilegitimidade passiva ad causam que se verifica, devendo ser extinto o processo sem julgamento de mérito.

 

NO MÉRITO:

 

DO CONTRATO DE TRABALHO

 

A reclamante JAMAIS laborou para a reclamada.

 

Ausentes os requisitos configuradores do vínculo empregatício.

Rejeita-se o pedido.

 

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

 

Inexistente liame empregatício com a ré, improcede o pedido de pagamento das resilitórias declinadas na exordial.

 

Rejeita-se o pedido.

 

DAS FÉRIAS E NATALINAS DO PERÍODO

 

Não merece guarida o pedido de condenação da reclamada ao pagamento de férias dobradas e simples, nem tampouco o pagamento de 13º salário, haja vista inexistir o principal, sendo de pronto rejeitados os pedidos.

 

DA MULTA DO ART. 477, DA CLT

 

A reclamante nunca foi empregada da reclamada, sendo improcedente o pedido de aplicação da multa em razão do não pagamento das verbas rescisórias.

Rejeita-se o pedido.

 

CONCLUSÃO

 

Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, juntada de novos documentos, depoimento pessoal do autor, sob pena de confesso.

 

A IMPROCEDÊNCIA TOTAL dos pedidos, condenando-se o autor em todas as cominações de direito.

 

 

 

Nestes termos,

pede deferimento.

 

 

__________, __ de ____ de 200_

 

 

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OAB/UF